As regras eleitorais para 2022 vão mudar? Marcelo Nilo aposta que sim 111q6c
- Levi Vasconcelos
- 12 Jul 2021
- 16:23h

"Isso só não interessa aos donos de partido. Mas tem tudo para ar", afirmou | (Foto: Reprodução) 5gh4k
Diz Luciano Simões Filho (DEM), deputado estadual, que sabe-se lá por que – talvez pela pandemia e pelas in0quietações geradas pela ausência das coligações, mas 2022 já começou.
— Tenho dois mandatos, e estou indo tentar o terceiro; acompanhei parte da vida do meu pai (Luciano Simões – sete mandatos) e nunca vi isso. A eleição (de 2020) acabou de acabar e já começaram a outra.
Eis a questão: todo mundo já está em campo se mostrando e se articulando, sabendo que o primeiro turno das eleições de 2022 será em 2 de outubro. Mas há outro detalhe significativo: as regras que vão nortear o pleito ainda são interrogações.
Distritão
Tramita na Câmara dos Deputados um projeto de reforma política, o que não dá ibope porque o assunto é vezeiro de entrar em pauta e nunca acontecer (e no momento, a pandemia e Bolsonaro não deixam).
Desde 1996, nada menos que 15 vezes o assunto entra em pauta. Sai aos pedacinhos, mas agora, segundo o deputado baiano Marcelo Nilo (PSB), a coisa vai.
No bojo das mudanças, a questão principal: a implantação do ‘distritão’, sistema pelo qual os deputados eleitos são os mais votados, e também o ‘distrital misto; , uma parcela eleita em disputas majoritárias regionais e a outra no modelo proporcional. a?
Marcelo Nilo (PSB), deputado baiano, acha que sim:
— Isso só não interessa aos donos de partido. Mas tem tudo para ar.
O caso é polêmico, mas a pandemia abafa.