Após quase derrota para o PT em dia de Lula, Bolsonaro corre para tentar agradar policiais 621t5a

  • Redação
  • 11 Mar 2021
  • 07:09h

Ele havia se convencido de que intervir seria sinal negativo para o mercado, mas mudou de ideia ao ouvir fala do petista | Foto: Twitter/Jair Bolsonaro 412p11

 Depois da repercussão do pronunciamento do ex-presidente Lula (PT) na quarta-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu uma guinada em suas decisões, motivado por razões eleitorais visando 2022. De última hora, o atual presidente se viu obrigado a entrar de fato na articulação da PEC Emergencial e negociar com sua principal base eleitoral, os policiais. A categoria já pressionava e ameaçava Bolsonaro, que havia sido convencido pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a manter o texto. Apesar de policiais terem ado o fim de semana tentando conversar Bolsonaro a fazer mudanças e retirar a categoria das proibições impostas na proposta, que impedem reajuste salarial, promoção e progressão de carreira, Lira o convenceu de que mudar seria um sinal ruim para o mercado porque faria a PEC voltar ao Senado e retardaria o auxílio emergencial e os ajustes fiscais. Contudo, com Lula acenando para policiais em pronunciamento, Bolsonaro mudou de estratégia, segundo informações da coluna , da Folha de S.Paulo. Ele foi avisado de que a pressão tinha aumentado e que seria um destaque do PT que garantiria a vitória das forças de segurança. Ou seja, uma derrota para agora e para 2022. O ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) foi para o Congresso, então, conversar com a base e costurar um acordo. Progressão e promoção estão salvos da PEC, por ora, mas o reajuste segue proibido quando acionado o gatilho. Policiais federais continuam irritados e falando em paralisação.


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