BUSCA PELA CATEGORIA "Eleições 2022" 181c31
Atos pelo voto impresso não mudaram nada e que PEC será barrada, dizem presidentes de partidos 41336i
- Redação
- 02 Ago 2021
- 08:31h
Eles afirmam que ameaças golpistas de Bolsonaro tiveram efeito zero e que urnas são confiáveis | Foto: Reprodução 4j6x4g
A A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso deve ser mesmo barrada no Congresso. Em manifestações no domingo (1º), líderes de grupo de partidos disseram que os atos em favor da matéria não tiveram resultado.
“Efeito zero. Não muda nada. Estamos seguros de que o voto impresso não é necessário. Confiança total nas urnas eletrônicas”, afirmou Paulinho da Força, do Solidariedade.
“No PSD continuamos firmes contra”, acrescentou Gilberto Kassab. Como mostrou o , da Folha de S.Paulo, os partidos PSDB, MDB, PP, DEM, Solidariedade, PL, PSL, Cidadania, Republicanos, PSD e Avante se uniram para derrubar a PEC já na Comissão de Constituição e Justiça.
O Republicanos posteriormente se afastou da iniciativa, mas mesmo sem ele os presidentes das siglas calculam ter 22 votos na CCJ atualmente; Para barrar o projeto, são necessários 18 votos.
Incursões políticas de Bolsonaro mexem nos terreiros de Rui e Neto 406g38
- Levi Vasconcelos
- 30 Jul 2021
- 10:41h
O que seria se Neto estivesse com Bolsonaro? Aí só pesquisando, mas o cenário é improvável | Foto: Reprodução
Com Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, no Ministério de Bolsonaro, como ficam Leão e seus aliados na Bahia?
A pergunta aí, do leitor Romildo Soares, do Imbuí, é instigante. E a resposta é simples: Até aí, nada. Se Bolsonaro entrar no PP, aí, sim, a coisa muda totalmente.
Pode acontecer? Talvez. Se sim, Rui Costa prevê uma migração em massa do partido, mas João Leão, o líder na Bahia, diz que não. Leva o partido inteiro para onde for, especialmente no seu projeto de disputar o governo. Seja como for, Rui ressalva que ainda é muito cedo. Só vai tratar da sucessão dele ano que vem.
Duas pontas
Mas o fato é que a questão federal mexe com a Bahia, e nos dois lados. As maiores lideranças baianas no momento, Rui Costa, Jaques Wagner, João Leão e Otto Alencar de um lado; ACM Neto de outro, num fato único na história, estão fora do núcleo central do poder, embora ambos tenham aliados comendo pelas bordas.
Disso resulta que Bolsonaro, se não como ato deliberado, mas com a força da máquina, de um lado pinçou João Roma, ex-grande amigo de Neto, e de outro levou Ciro Nogueira, o presidente do PP, criando incertezas no terreiro baiano.
Aí Romildo faz outra pergunta: E se ACM Neto, quando colado com Ciro Gomes cai nas pesquisas, Wagner com Lula sobe, e João Roma com Bolsonaro, idem, o que seria se Neto estivesse com Bolsonaro?
Aí só pesquisando, mas o cenário é improvável.
Tá tudo aberto ainda: Wagner concorda com Gleisi e garante que não há definição sobre 2022 na Bahia 4z23w
- Mauricio Leiro / Lula Bonfim
- 30 Jul 2021
- 09:38h
(Foto: Reprodução)
O senador Jaques Wagner (PT) reforçou, em entrevista ao Bahia Notícias nesta quinta-feira (29), a fala da presidente nacional do seu partido, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), de que a candidatura da base de apoio ao governo do estado está em aberto para debate. Segundo o ex-governador baiano, todas as siglas da base aliada têm legitimidade para colocar seus nomes.
“A fala da presidente do meu partido vem na mesma linha do que tenho dito há tempo. O PT apresentou o meu nome, assim como os demais partidos têm excelentes nomes a oferecer. O PSD com Otto, o PP com João Leão, o PSB com Lídice”, comentou o senador, que já governou a Bahia entre 2007 e 2014.
Wagner foi escolhido, ainda em fevereiro de 2021, como pré-candidato do PT ao governo baiano. Na época, o presidente estadual da sigla, Éden Valadares, afirmou que o senador “é o que mais agrega e o que tem melhor capacidade de dialogar com o conjunto da sociedade baiana”.
Entretanto, tempos depois, aliados da gestão petista no estado têm colocado outros nomes na disputa, como o vice-governador João Leão (PP), que não esconde seu sonho de ser governador; e o senador Otto Alencar (PSD), sempre indicado por Ângelo Coronel (PSD), colega de Senado.
“É legítimo que seja assim. No momento certo, decidiremos juntos quem representará o grupo. O fundamental, como sempre digo, é mantermos a nossa aliança”, comentou Wagner para o BN.
Os comentários de Wagner foram feitos em relação à entrevista da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, nesta quinta-feira (29), ao programa Bahia Notícias no Ar, na rádio Salvador FM.
“Não está se recusando a fazer o debate de uma composição, que possa o PT não indicar um governador. Temos que estar abertos a sentar à mesa. Otto é um excelente quadro, tem toda a legitimidade. É dessa conversa, debate que vai sair a definição”, afirmou a deputada.
A deputada federal pelo Paraná também comentou sobre a possibilidade de Rui Costa (PT) deixar o cargo antes do término do mandato para lançar uma candidatura. Gleise deixou claro que gostaria que o governador da Bahia fosse candidato.
"O Rui é um grande quadro político, um governador bem avaliado, uma referência positiva. É óbvio que, quando a gente olha para o quadro, nós gostaríamos que Rui enfrentasse uma eleição em 2022 junto conosco”, disse a presidente do PT.
Lula deseja que Rui finalize mandato enquanto Leão aspira 'acertar' cadeira de governador f4p6a
- Mari Leal
- 27 Jul 2021
- 10:49h
(Foto: TodaBahia)
Três espaços na chapa majoritária, pelo menos quatro personagens em evidência - Jaques Wagner (PT), Rui Costa (PT), João Leão e Otto Alencar - e um tabuleiro incerto no que diz respeito à conformação da chapa que pode vir a ser liderada pelo senador Wagner na disputa pelo comando do Estado da Bahia em 2022. É nesse contexto que “Leão [João] mira no que vê para acertar no que pode”.
A avaliação é de um membro importante da base do governo ao observar a relação do tripé, ou “teodolito”, como o vice-governador tem metaforizado, PT, PP e PSD (reveja). De acordo com a máxima, Leão, que tem pressionado para que haja uma mudança na posição dos partidos, fato que elevaria o PP do lugar de vice para a cabeça de chapa, deseja mesmo é inflar a possibilidade de uma candidatura do atual governador Rui Costa (PT) para, enfim, ficar à frente do Estado por alguns meses.
Questionado sobre os planos para 2022, Rui Costa tem sido um tanto poético. Reitera a “missão” de continuar cuidando da Bahia, no entanto, revela a necessidade de cuidar “da saúde mental”, “plantando e colhendo em um pedacinho de terra” (reveja). Nos bastidores da política, porém, o que se mostra posto é o desejo do ex-presidente e possível candidato petista para disputar o comando da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de que o governador, amparado pela boa avaliação pública do seu governo, permaneça no posto até o fim do mandato.
Muito se cogita a possibilidade de Rui disputar uma vaga no Senado. O fato, todavia, pode mexer na posição confortável do PSD na provável chapa, qual seja facilmente buscar uma reeleição de Otto Alencar para a Casa.
Apesar das sugestões públicas para girar a ciranda formada entre os três maiores partidos da base, fonte ligada ao centro da política baiana também evidencia uma marcha de alguns progressistas para viabilizar o nome para vice. Surgem no cenário nomes como o deputado federal Ronaldo Carletto e o prefeito de Itaberaba, Ricardo Mascarenhas,
Wagner reafirma união da base; ‘Quem apostar na divisão do grupo vai errar’ 52ub
- Redação
- 26 Jul 2021
- 10:19h
O senador e pré-candidato ao governo defendeu, em entrevista, que todos os partidos da base do governador Rui Costa prosperaram | Foto: Reprodução
O pré-candidato a governador Jaques Wagner (PT) reafirmou nesta segunda-feira (26) a unidade da base do governo baiano para as eleições de 2022. Segundo o petista, atualmente senador, “quem apostar na divisão do grupo vai errar”. A avaliação foi feita em entrevista ao Grupo Lomes de Rádio.
Para Wagner – que governou o estado entre 2007 e 2014 -, todos os partidos aliados prosperaram. O pré-candidato acrescenta que o estilo do grupo agradou a prefeitos e vereadores. “Todos sabem que nosso estilo agradou à Bahia. Não é o meu estilo, é o nosso estilo que é democrático. Ninguém quer a volta ao ado”, comentou.
Partidos como PSD e PSB sinalizam que devem continuar apoiando a disputa de Wagner pelo Palácio de Ondina. Nem a vaga na chapa majoritária para o Senado tem aparecido como entrave. Outras legendas não, sobretudo o PP. Os progressistas trabalham uma eventual candidatura própria liderada pelo atual vice-governador João Leão ou pelo presidente da UPB e prefeito de Jequié, Zé Cocá. Mas também não descartam a continuidade no grupo governista
Temendo atentados, PT quer reforçar segurança de Lula durante campanha 1832q
- Redação
- 26 Jul 2021
- 08:07h
Partido teme radicalização no cenário político | Foto: Reprodução
Temendo atentados durante a campanha de 2022, o PT busca reforçar a segurança do ex-presidente Lula. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, o tema é debatido discretamente, levando em conta uma radicalização do ambiente político. Segundo a publicação, dirigentes do partido já queriam fazer o reforço neste ano, durante a pré-campanha, mas Lula teria vetado a ideia. O ex-presidente deve iniciar uma série de viagens ao Nordeste no dia 8 de agosto e sua segurança deve ser feito por apoiadores ligados a movimentos sociais, como CUT (Central Única dos Trabalhadores) e MST (Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
De olho em 2022, Lula articula aproximação com militares, diz coluna 716f2l
- Redação
- 24 Jul 2021
- 15:41h
Foco são integrantes das Forças Aramadas da ativa que não concordam com ações do governo Bolsonaro | Foto: Reprodução/Facebook
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tem poupado esforços para se aproximar dos militares. Segundo a coluna de Bela Megale, do jornal O Globo, pessoas próximas ao petista relatam que interlocutores do ex-presidente com trânsito na caserna têm procurado nomes de alta patente para se aproximarem de Lula. O foco são integrantes das Forças Aramadas da ativa que não concordam com ações do governo Bolsonaro como as pregações contra o Supremo Tribunal Federal e os ataques à urna eletrônica, sempre feitos sem prova de fraude.
Ainda de acordo com a publicação, o foco das conversas é amenizar resistências ao petista com argumentos de que, em seus dois mandatos como presidente, não houve problemas com as Forças Armadas e que, numa eventual vitória sua em 2022, as relações continuariam pacíficas. A receptividade de Lula pelas Forças Armadas, caso seja eleito no ano que vem, é preocupação entre membros do PT e seus aliados. O assunto foi tema do almoço que o petista teve no mês ado com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e sua equipe.
Na ocasião, lideranças fluminenses perguntaram ao petista qual seria o destino dos mais de 6 mil militares que ocupam cargos no governo Bolsonaro, caso seja eleito. Lula repetiu o que tem sido dito às Forças Armadas, de que sempre teve ótima relação com os militares e que continuaria assim. itiu, porém, que as tensões com a Força cresceram no governo Dilma. Entre os motivos para isso, o petista citou a criação da Comissão da Verdade, mas não fez juízo de valor sobre o colegiado que investigou violações de direitos humanos no Brasil, durante a ditadura.
Para 75,9%, ser gay não altera voto em eleição presidencial, diz pesquisa 6q6r40
- Redação
- 21 Jul 2021
- 16:45h
(Foto: Reprodução)
Uma pesquisa levantada pelo Instituto Paraná Pesquisas em todo o Brasil mostra que para 75,9% da população o fato de um candidato a presidente da República ser gay não altera a vontade de votar nele. Para 13,7% a vontade diminui e para 5,8%, aumenta. Não sabe ou não opinaram correspondem a 4,6%.
O Paraná Pesquisas ouviu 2.033 pessoas, com 16 anos ou mais, com entrevistas pessoais telefônicas, não robotizadas. Os dados foram levantados em 26 Estados e Distrito Federal e em 192 municípios brasileiros durante os dias 15 a 19 de julho de 2021. O nível de confiança é de 95% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2% para os resultados gerais.
Em entrevista recente ao apresentador Pedro Bial, na TV Globo, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), comentou sobre sua orientação sexual e assumiu publicamente, pela primeira vez que é homossexual (leia mais aqui). Ele é citado como potencial candidato à presidência da República e deve disputar as prévias do PSDB contra o governador de São Paulo, João Doria.
Big Data: ACM Neto tem 41% de intenção de voto dos baianos, contra 27% de Wagner 4a576r
- Redação
- 20 Jul 2021
- 19:22h
Considerado o apoio dos presidenciáveis, João Roma é quem mais cresce na preferência do eleitorado, chegando a 15% das intenções de voto |
O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) lidera a preferência dos baianos no cenário pré-eleitoral pelo governo da Bahia em pesquisa do instituto Real Time Big Data, com 41% na modalidade estimulada (quando o entrevistador apresenta nomes dos possíveis candidatos), contra 27% do senador Jaques Wagner (PT). Em terceiro lugar aparece o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), com 4%, seguido de Hilton Coelho (PSOL), que pontuou 2%.
Encomendada pela TV Itapoan/Record, a amostragem foi divulgada na manhã desta teça-feira (20).
Quando o cenário conta com o apoio dos possíveis candidatos à Presidência da República, Roma continua na terceira colocação, porém foi quem mais cresceu. Apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, o ministro chega a 15% das intenções de voto.
Com apoio de Ciro Gomes (PDT), ACM Neto aparece com 35%; Wagner com Lula (PT) tem 29%; Hilton com Guilherme Boulos (PSOL) tem 2%.
Lula rebate Wagner sobre reforma política: ‘Tem que ser feita pelos partidos’ 3i4b50
- Anderson Ramos
- 20 Jul 2021
- 13:12h
Ex-presidente disse que a missão cabe aos parlamentares e não ao Executivo | Foto: Reprodução
Para Lula (PT), as críticas que o seu governo recebeu, até mesmo por aliados como Jaques Wagner (PT), por não ter feito uma reforma política são injustas. Em entrevista para a rede de rádios de Grupo Lomes de Comunicação da Bahia e Sergipe, nesta terça-feira, o ex-presidente disse que a missão cabe aos parlamentares e não ao Executivo.
“Não acontece porque a classe política não quer. Acho que o Senado poderia apresentar, mas não se apresenta porque não tem acordo. Não é papel do presidente e sim dos partidos políticos. A reforma tem que ser feita pelos partidos”, afirmou Lula.
No último final de semana, o senador pela Bahia disse à coluna do jornalista José Casado, da revista Veja, que o maior erro do governo Lula, foi não ter feito a reforma política no país e diminuído o número de partidos
Bolsonaro garante que não vai sancionar fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões 6f3542
- Redação
- 20 Jul 2021
- 08:22h
(Foto: Reprodução)
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que não vai sancionar o valor de R$ 5,7 bilhões para o fundo eleitoral aprovado na última semana pelo Congresso. Segundo o portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a informação foi divulgada pelo chefe de Estado à TV Brasil, em entrevista concedida nesta segunda-feira (19).
“O valor é astronômico, mais de R$ 6 bilhões para se fazer campanha eleitoral. […] Então, é uma cifra enorme, que no meu entender está sendo desperdiçada, caso ela seja sancionada. Posso adiantar para você que não será sancionada”, afirmou o presidente.
“Eu tenho que conviver em harmonia com o Legislativo. E nem tudo que eu apresento ao Legislativo é aprovado. E nem tudo que o Legislativo aprova, vindo deles, eu tenho que sancionar do lado de cá. Mas a tendência nossa é não sancionar isso daí em respeito ao trabalhador, ao contribuinte brasileiro”, acrescentou.
Atualmente, os partidos têm duas fontes de recursos públicos para financiar as campanhas e as atividades cotidianas: o Fundo Eleitoral e o Fundo Partidário. O primeiro é a principal fonte para a realização das campanhas eleitorais. Já o Fundo Partidário, distribuído anualmente, visa cobrir as atividades frequentes das legendas.
De acordo com a legislação, os recursos do fundo Eleitoral são distribuídos aos diretórios nacionais dos partidos, obedecendo a seguinte regra:
• 2% entre todas as siglas, igualmente;
• 35% entre os que têm ao menos um representante na Câmara, na proporção do percentual de votos obtidos na última eleição geral para a Casa;
• 48% entre as siglas, na proporção do número de representantes na Câmara, consideradas as legendas dos titulares;
• 15% entre os partidos, na proporção do número de representantes no Senado, consideradas as siglas dos titulares.
Rui descarta deixar governo e diz que não tem ‘ansiedade’ para ser candidato a senador 3662i
- Matheus Morais
- 19 Jul 2021
- 18:20h
O governador Rui Costa (PT) afirmou nesta segunda-feira (19) que cumprirá todo seu mandato. Segundo o petista, não há por parte dele, obsessão por ser candidato ao Senado na eleição de 2022.
Em coletiva de imprensa, Rui ressaltou que terá o “maior prazer” de ficar até o último dia do seu mandato. “Eu não tenho esse desespero, essa ansiedade de ser candidato a senador. Nunca tive na minha vida essa obsessão por cargo público. Eu faço parte de um grupo político e eu estarei sempre à disposição para ajudar esse grupo, que está mudando a Bahia”, destacou.
O PP, partido do vice-governador João Leão, defende que Rui deixe o cargo para que Leão assuma o governo estadual por nove meses.
Brasil é o país com o maior gasto público com campanhas e partidos 6z5z3s
- Redação
- 18 Jul 2021
- 10:35h
(Foto: Reprodução)
O Brasil é o país com o maior gasto anual de dinheiro público com campanhas eleitorais e partidos em um ranking com 26 países. A comparação é feita pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e considera o orçamento dos fundos eleitoral e partidário.
A lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada no Congresso Nacional em 15 de julho autorizou a elevação do Fundo Eleitoral para R$ 5,7 bilhões. O novo valor faria o gasto com as eleições e os partidos políticos subir de US$ 446 milhões anuais para US$ 789 milhões anuais, como destaca reportagem do Poder360. A pedido do site, o Impa atualizou a projeção de gastos do Brasil no estudo publicado em 22 de junho.
O valor antigo do Fundo Eleitoral já colocava o Brasil como líder no gasto público entre os países pesquisados. O novo valor amplia a distância para os outros países. O Brasil teria 2,5 vezes o gasto do 2º colocado no ranking, o México (US$ 307,08 milhões por ano). Em relação aos países da América do Sul, a distância é ainda maior. O Chile gasta US$ 23,27 milhões; a Argentina, US$ 12,52 milhões.
O Fundo Eleitoral brasileiro é o principal mecanismo de financiamento dos candidatos. O financiamento de campanhas eleitorais por parte de empresas foi vetado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2015.
ACM Neto e João Roma voltam a se alinhar? Está muito complicado 355x5b
- Levi Vasconcelos
- 17 Jul 2021
- 08:50h
Há dois aspectos a considerar, o pessoal e o político | Foto: Divulgação/DEM
A pergunta aí foi feita pelo leitor Juliano Mineiro, da Pituba, Salvador. A questão é a resposta, todos querem saber, nós inclusos. Mas há dois aspectos a considerar, o pessoal e o político.
No pessoal, Roma foi feito e criado no ninho de ACM Neto; filiou-se ao Republicanos, e quando foi convidado a ser ministro, mesmo contra os interesses do amigo, topou. A briga que resultou disso foi para além do que se vê em público, envolvendo inclusive familiares de ambos, antes muito próximos.
Aí entra o lado político. A briga veio exatamente porque Neto não queria atrelamentos com Bolsonaro, um extremista de direita, contra as posições dele, de centro. Uma conciliação agora só seria possível se Neto largasse Ciro Gomes para abraçá-lo. Impossível hoje.
Na Bahia
As divergências entre adversários que se desentenderam entre si é o melhor dos mundos para Jaques Wagner, que tem o apoio de Rui Costa, governador bem avaliado, e de Lula, o líder das pesquisas no plano nacional.
Na outra ponta está Neto tentando ver se Ciro Gomes emplaca como terceira via e acossado por aliados que ficam com um pé no governo e outro com ele, e alguns aliados com o ex-deputado José Carlos Aleluia dizendo que ‘Bolsonaro terá palanque na Bahia’.
Cabe outra pergunta: será que Neto, com Ciro, vai agregar no seu palanque aliados de Bolsonaro e dos tucanos com Eduardo Leite ou João Dória? Também é difícil.
Financiamento de campanha eleitoral pode chegar a quase R$6 bilhões em 2022 443k6f
- Agência Brasil
- 16 Jul 2021
- 11:54h
Projeto deve ser votado hoje pelo Congresso Nacional | Foto: Reprodução
A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou, nesta quinta-feira (15), o texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2022, que determina as metas e prioridades para os gastos do governo no ano que vem. Um dos dispositivos incluído pelo relator do projeto, deputado Juscelino Filho (DEM-MA), está o aumento do fundo eleitoral para o ano que vem, de cerca de R$ 2 bilhões para mais de R$ 5,7 bilhões.
Os recursos do fundo, que são públicos, são divididos entre os partidos políticos para financiar as campanhas eleitorais. De acordo com o texto, a verba do fundo será vinculada ao orçamento do Tribunal Superior Eleitoral, prevendo 25% da soma dos orçamentos de 2021 e 2022.
Mesmo com alguns deputados e senadores questionando o dispositivo, a medida foi aprovada pela CMO. O fundo de financiamento de campanha foi criado após a proibição do financiamento privado, em 2015, pelo Supremo Tribunal Federal, sob o argumento de que as grandes doações empresariais desequilibram a disputa eleitoral. Nas eleições de 2018, foi criado o fundo de R$ 2 bilhões com recursos públicos.
Emendas e prioridades
Após ar pela CMO, a proposta deve ser votada ainda hoje pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Caso a votação da LDO não seja concluída esta semana, os parlamentares ficam impedidos de entrar em recesso, previsto de 18 a 31 de julho.
O parecer preliminar do relator, deputado Juscelino Filho (DEM-MA), havia sido aprovado na segunda-feira (12) e recebeu 2.663 emendas, destas 1.890 ao texto e 773 de inclusão de meta de deputados, senadores, comissões e bancadas estaduais.
Na sessão desta quinta-feira, Juscelino Filho apresentou o parecer final com o acolhimento integral das emendas, segundo ele, para “reconhecer o exercício constitucional legislativo na definição de prioridades com importantes atendimentos de demandas da sociedade brasileira”. Com isso, 57 programas e 227 ações aram a compor o anexo de prioridades e metas do texto.
A LDO de 2022 aprovada na CMO também dá prioridade aos gastos com o Plano Nacional de Imunização e com o programa Casa Verde e Amarela, que subistitui Minha Casa, Minha Vida. O parecer também prevê a realização do Censo Demográfico, excluído do Orçamento de 2021 por falta de recursos.
O relator manteve o déficit primário de R$ 170,47 bilhões para o ano que vem das contas públicas do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central). O déficit primário representa o resultado das contas do governo desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. Com o déficit previsto para o próximo ano, esse será o nono ano seguido de contas públicas no negativo.
Também foi aprovado o salário mínimo de R$ 1.147 em 2022, que não terá aumento acima da inflação. Atualmente, o salário mínimo está em R$ 1.100.
Segundo o texto, a economia brasileira deverá crescer 2,5% no próximo ano.